Debugando ardrone v1 rebelde, e chegada do GPS, barômetro, hélices e carregador B3AC.
Hoje foi um dia produtivo, depois de mexer nas entranhas do ardrone, praticamente confirmei minha teoria no bug no ADC que mede a tensão e corrente da bateria.
Fato é que eliminando o monitorando de tensão do ardrone ele voa normal até a bateria atingir o limiar descarga de 9V. A bateria completamente carregada tem 12,55V.
Só que não dá para voar com um fio deste tamanho. Dai fui troca esse pedaço de preto e amarelo por um fio de extensão de 3 metros, com bitola de menos de 1 mm, mas essa solução não foi feliz. O drone até liga mas fica com resets aleatórios por causa da bitola que é muito fina para sugar a corrente necessária. Dai troquei o fio por outro de bitola de 3 mm que resolveu o problema, e deixou tão estão quanto ligar direto na fonte.
Drone com fio verde de 3 mm de bitola, ficou tão estável quanto ligar direto na fonte. |
A instalação do firmware opensource é um tanto extensa que vai ficar para outro post, mais em suma, não pode se usar a última versão (1.11.5) de FW que o Freefight do Android instala no drone. Tive de fazer o downgrade para a versão 1.7.6 que era a inicial quando comprei o drone. Com a versão 1.11.5 o código do firmware opensource não consegue inicializar os sensores de navegação (IDG500 e sonar), dai nem consegue decolar. Com a versão 1.7.6, o programa de teste dos sensores de navegação inicializa de primeira e rodar macio e suave como uma pena :D. Para iniciar o novo programa de navegação é necessário matar o processo program.elf (programa oficial que vem no firmware). Após a morte do program.elf, é só iniciar o programa “fly” que vai ser o novo sistema de navegação. No meus testes iniciais com o fly, o Drone decola mais ainda não está muito estável o controle PID só implementa a parte D (derivativa do controle).
O código está no meu fork do projeto Ardrone no github, depois faço outro post explicando tudo isso com mais detalhes.
Abaixo uma parte do teste de estabilidade com o fio de bitola de 3 mm.
Testando o motores com o programa “rotorboard” que faz parte do firmware opensource forkado no github.
Teve mais alguns experimentos com o programa “fly” mas acabei não gravando o drone fazendo a decolagem com ele.
Já no fim do dia chegaram mais algumas partes do outro drone mais potente. Dessa vez chegou as hélices 9x5, 10x4.5, 10x6, carregador B3AC (800mA de carga), o GPS Ublox Neo-6N, o barômetro BMP085 / GY-65, e o conversor de XT60-macho para T-deans-fêmea.
Pacote de peças do drone |